Adoração em Ação - Os 300 de Gideão

Em meio a tanta “idolatria cristã”, onde o deus do dinheiro, fama e reconhecimento têm sido levantados; com olhar atento procuramos aqueles fazem parte de uma geração que o coração de Deus aprova. Geração que carrega o evangelho simples e íntegro no peito. Uma geração que adora com a sua vida, sem temer estar na contramão dos modismos que se levantam, deturpando a mensagem da cruz.
A Bíblia conta de uma época, muito semelhante a nossa, em que o povo de Israel havia se afastado de sua presença, adorando a outros deuses.

“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor; e o Senhor os deu nas mãos dos midianitas por sete anos.” (Juízes 6:1).

Por causa da desobediência do povo de Israel, o Senhor permite que a nação fosse dominada pelos midianitas durante sete anos. Os israelitas sentiam-se fracos e amedrontados diante de seu inimigo. Tudo o que plantavam e todos os seus animais eram saqueados. Então aquele povo pediu socorro ao Senhor.
Por causa do clamor do povo, Deus levanta Gideão como um líder para libertar o povo de Israel. Com ele estavam 32 mil homens, portanto Deus não aceitou aquele número, pois enquanto temos forças para lutar, não estamos prontos para adorar.

“Disse o Senhor a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei [...]”. (Juízes 7:4).
Então o Senhor selecionou os seus escolhidos. A primeira seleção foi a fuga dos covardes e medrosos, aqueles que não estavam prontos a crer no Senhor e depender da sua força. Por último, fez descer ás águas os demais dez mil homens, e retirou aqueles que estavam pondo a sua coragem na força do próprio braço, ou seja, também não estavam prontos a depender do Senhor.
Em todo o momento Deus estava ensinando dependência ao povo israelita. Até mesmo ao escolher Gideão; o menor da família mais pobre de sua tribo; Deus demonstrava que a vitória viria de suas mãos. Ao escolher somente 300 para a guerra, deixa claro, que a dependência a Deus deveria ser total, pois aquela guerra fazia parte de uma lição de confiança e adoração. Aquele povo estava sofrendo todos aqueles males exatamente porque adoraram a deuses estranhos (Jz 6:10), então deveriam trocar a idolatria, por confiança, dependência, enfim, atitudes de adoração.
Ao descer as águas sobram 300 homens. Esses receberam de Deus um jeito diferente de agir e foram escolhidos. A estratégia dos 301 escolhidos do Senhor (300 homens e Gideão), foi tocar as buzinas bem alto e ao mesmo tempo. E mais 301 tochas por todos os lados acompanhados pelos gritos “Pelo Senhor e por Gideão!”. Seus inimigos ficaram tão confusos que fugiram atordoados, pensando estarem sendo atados por um grande exército.
Quando estamos vivendo em total dependência de Deus, ou seja, em adoração, Deus nos dá estratégias que deixa o nosso inimigo sem ação. Quando adoramos, Deus vem com a sua glória em nós, com tochas, barulhos de alegria e espada, tudo isso através do seu Espírito em nós.

Hoje, nos nossos dias, Deus está levantando um grande exército, que descerá as águas do caráter transformado e da busca do fruto do Espírito. Deus está selecionando um exército que o adora em espírito e em verdade. Ele fará a sua igreja descer as águas para a seleção do seu exército, para provar o caráter e o comportamento na verdade.
Verdade, do grego “aletheie”, a realidade que reside na base da aparência. “filhinhos, não amemos (meramente) de palavras, mas de fato e de verdade (atitudes)”. (I João.3:18). O caráter e o comportamento do cristão devem estar baseados na verdade. Sua fé, confiança, dependência, amor, enfim, suas atitudes de adoração, devem estar baseadas na verdade. Porém, a verdade só vem a tona quando é testada. Por isso, o Senhor fará a sua Igreja descer as águas para o teste da verdade.
Enfim, de que lado você está? Suas raízes (motivação) estão em adoração? Você faz parte dos 300 que farão a diferença nesta nação?
“Porque muitos serão chamados, mais poucos escolhidos” (Mateus 22:14). 


Autores:  Monica Bonze
Raquel Fonseca


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